Convidamos artistas, jornalistas e especialistas nos temas a abordar a estarem juntos e a desdobrarem assuntos pertinentes dos tempos que atravessamos. Ou, por outras palavras, como é que arte nos faz refletir sobre o mundo e a sociedade.? Ou, por mais palavras, como é que as práticas artísticas traduzem e se traduzem no agora?
Numa edição que junta inúmeros artistas nacionais, resolvemos nós juntá-los a conversar sobre questões que nos têm ocupado, num formato que não falando diretamente das suas obras, os faz pensar de que forma as suas criações se inserem em temas expandidos. Quatro conversas que percorrem todo o Festival, em formato digital, e marcam um início para questionarmos o futuro, através do momento presente.
Conversa #2: Inteligência artificial & sensorial: tentativas presentes de futurologia
Com: Catarina Miranda, Jorge Jácome e Marco da Silva Ferreira, Luís
Antunes
Moderação: Nayse López
Cada vez mais viver no futuro nos é mais presente, cada vez mais o
futuro nos chega mais rápido. O toque tornou-se num dos sentidos mais
importantes destes últimos anos, tanto pela sua ausência como pela constância
dos nossos dedos em ecrãs e teclados. De que forma é que a nova realidade afeta
os conceitos trabalhados nas artes performativas? De que forma substituímos
humanos em palco ou tentamos suplantá-los? De que forma permanece o toque num
mundo hiperdigital?
Catarina Miranda, que estreia CABRAQUIMERA,
uma explosão de contemporaneidade e velocidade, simultaneamente física e
tecnológica onde, na dimensão plástica do gesto, projeta o corpo a uma
possibilidade de ficção; Jorge Jácome e Marco da Silva Ferreira que nos trazem SIRI -
um laboratório especulativo do humano e do tecnológico, do material e imaterial
- juntam-se a Luís Antunes, Catedrático do Departamento de Ciência de
Computadores da Universidade do Porto e que desenvolve a sua investigação na
área de cibersegurança e privacidade e a Nayse López, jornalista e curadora de artes performativas que
moderará esta conversa.
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Ficha técnica
Direção e texto
Paulo Mota
Dramaturgia e interpretação
André Pires e Paulo Mota
Cenografia
F. Ribeiro
Sonoplastia
André Pires
Desenho de luz
Cárin Geada
Figurinos e máscaras
Catarina Barros
Produção executiva
Bruno Moreira, Patrícia Gonçalves
Design gráfico
Paulo Mariz
Produção
Devagar