estreia

Plutão
© Ricardo Pereira Carvalho

estreia

Herbert Marcuse descreve que a utopia é impossível por fatores subjetivos e objetivos, mas que a presença desses fatores não dita que a utopia nunca será real. É necessário gerar outros fatores que a tornam possível.   

E quais são esses fatores?   

O Homem invade espaços que não lhe pertencem e cria sistemas que falham. Uma e outra vez. E o que resta é posto debaixo do tapete… ou é atirado para um país do sul global.   

É mais fácil imaginar o fim do mundo do que imaginar o fim da guerra. A destruição e o recomeço são mais fáceis que a transformação do sistema atual.  

A utopia não é um paraíso, contudo é algo que não existe porque não existe espaço na sociedade atual para a construir.    

O que falta mudar? O plano individual ou o plano coletivo?  

Como  István  Mészáros  explica, para haver ato de libertação, tem de existir um processo de libertação.


Este espetáculo é apresentado em conjunto com Dois Peixes em Marte, de Andreia Fraga & João Oliveira, num double bill no âmbito do programa Corpo + Cidade, desenvolvido em parceria com o Balleteatro.    

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Ficha técnica

Conceção, coreografia, interpretação, vídeo Ricardo Pereira Carvalho

 Música  Thelema  Boy – Archives. Vol. XXVII –  track 2

Apoio ao vídeo  João Pereira Carvalho

Figurinos Rita Teles

Agradecimentos  balleteatro, Teatro Municipal do Porto