estreia
estreia
Herbert Marcuse descreve que a utopia é impossível por fatores subjetivos e objetivos, mas que a presença desses fatores não dita que a utopia nunca será real. É necessário gerar outros fatores que a tornam possível.
E quais são esses fatores?
O Homem invade espaços que não lhe pertencem e cria sistemas que falham. Uma e outra vez. E o que resta é posto debaixo do tapete… ou é atirado para um país do sul global.
É mais fácil imaginar o fim do mundo do que imaginar o fim da guerra. A destruição e o recomeço são mais fáceis que a transformação do sistema atual.
A utopia não é um paraíso, contudo é algo que não existe porque não existe espaço na sociedade atual para a construir.
O que falta mudar? O plano individual ou o plano coletivo?
Como István Mészáros explica, para haver ato de libertação, tem de existir um processo de libertação.
Este espetáculo é apresentado em conjunto com Dois Peixes em Marte, de Andreia Fraga & João Oliveira, num double bill no âmbito do programa Corpo + Cidade, desenvolvido em parceria com o Balleteatro.
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Ficha técnica
Conceção, coreografia, interpretação, vídeo Ricardo Pereira Carvalho
Música Thelema Boy – Archives. Vol. XXVII – track 2
Apoio ao vídeo João Pereira Carvalho
Figurinos Rita Teles
Agradecimentos balleteatro, Teatro Municipal do Porto