Lúcia Azevedo
Lúcia Azevedo nasceu em Lisboa em 1974, quatro dias antes do 25 de Abril. A agitação das ruas que antecipou a revolução dos cravos foi evocada com frequência pelo seu pai, nos relatos que fazia da época – queria que Lúcia saísse rápido da clínica onde nasceu, para festejar a queda da ditadura em casa.
Na adolescência, Lúcia não se lembra de ter andado perdida em pistas de dança ou em alvoradas sem fim. Foi já com uma licenciatura em Filosofia e História das Ideias, que entrou no Lux Frágil pela primeira vez.
Em 1998, começou a trabalhar na discoteca descobrindo o espírito que se vivia nas produções festivas de Manuel Reis.
Lúcia trabalhava no bar do Lux à noite, enquanto de dia insistia em tirar uma segunda licenciatura em Serviço Social na Católica. Tinha planos de evasão e missões que a fariam percorrer o mundo, mas um convite de Manuel Reis mudou-lhe as intenções. Deixou o bar, para gerir a extensa equipa do Lux Frágil, assistindo Manuel no dia a dia. Foram praticamente duas décadas assim, até assumir em 2018, a direção do Lux Frágil que ocupa atualmente.