Portugal que Dança é um projeto pioneiro: é a primeira série de documentários produzida sobre
dança contemporânea portuguesa, dando visibilidade à geração mais recente
de criadores de dança em Portugal.
Realizada por Cristina Ferreira Gomes, com autoria de Luiz Antunes e produção da Mares do Sul, Portugal que Dança acompanha o
dia a dia de jovens criadores, segue o seu quotidiano de construção criativa,
mostrando as suas obras, as suas aspirações e o cruzamento com diferentes
disciplinas artísticas.
Produzida para a RTP 2, a série contou com os apoios do Teatro Municipal do
Porto, da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação GDA.
Em 2021, no âmbito da parceria que une o DDD - Festival Dias da Dança e a RTP
2, apresentamos sete episódios desta série. Sete episódios que se focam em
criadores programados, este ano, pelo DDD. A pensar no público internacional,
nomeadamente nos programadores estrangeiros, os episódios foram legendados
em Inglês e estão disponíveis de 20 a 30 de abril no canal Youtube do DDD e nas
páginas dos artistas, no site do festival.
Ao mesmo tempo que, no palco ou em casa, descobrimos as mais recentes obras de
Jonas&Lander, Marco da Silva Ferreira, Catarina Miranda, Teresa Silva, São
Castro e António M Cabrita, Cláudia Dias e Victor Hugo Pontes, o visionamento
de Portugal que Dança permite-nos mergulhar num passado recente e
conhecer o percurso criativo destes criadores.
EPISÓDIO #1 -
LANDER PATRICK E JONAS LOPES
Lander Patrick e Jonas Lopes preparam a sua nova criação, Adorabilis.
Estão de partida para uma residência artística no Espaço do Tempo, em Montemor
o Novo. O documentário segue o dia a dia de trabalho intenso da dupla de
criadores entre ensaios, provas de figurinos e preparação da primeira
apresentação pública. Da residência no Alentejo, viajamos até à véspera da
estreia da peça em Lisboa. Ao longo do documentário, podemos verificar a
evolução coreográfica, a transformação por que passa o espetáculo e também
conhecer o mundo criativo desta dupla de coreógrafos.
(Flashforward para 2021: Jonas&Lander estreiam Bate Fado no
Grande Auditório do Rivoli e no Palco Virtual da BOL)
EPISÓDIO #2 - MARCO DA SILVA FERREIRA
Filmado entre Lisboa e Paris, o documentário acompanha os ensaios de Brother: vemos o intenso trabalho de coordenação do grupo de bailarinos, o isolamento criativo,
a passagem da sala de ensaios para o palco e a estreia no Teatro São Luiz, em
Lisboa. Viajamos com o grupo para Paris onde o coreógrafo vai apresentar a peça
para o público francês no ciclo Chantiers d'Europe, organizado pelo Thêatre de
La Ville.
(Flashforward para 2021: Marco da Silva Ferreira junta-se ao
realizador Jorge Jácome e estreia SIRI no Teatro Campo Alegre e no Palco
Virtual da BOL)
EPISÓDIO #3 - CATARINA MIRANDA
Em residência artística, Catarina Miranda prepara Boca Muralha, a
última parte de uma trilogia que iremos conhecer ao longo do documentário.
Vemos a evolução dos trabalhos técnicos, a importância dos figurinos e do
cenário e testemunhamos a persistência e o rigor criativos na construção da
coreografia. A par do acompanhamento dos ensaios, visitamos trabalhos
anteriores e especialistas que falam sobre o mundo criativo da coreógrafa.
(Flashforward para 2021: Catarina Miranda estreia CABREQIMERA no
Rivoli e no Palco Virtual da BOL)
EPISÓDIO #4 –
TERESA SILVA
Sala de ensaios, no O Espaço do Tempo, em Montemor-o-Novo, Portugal. Teresa
Silva trabalha a "Nova Criação" com Filipe Pereira. No ambiente do
antigo convento da Nossa Senhora da Saudação, acompanhamos o dia a dia de
residência artística da coreógrafa. Os diálogos de criação, a construção do
conceito, as tentativas de definição dos primeiros movimentos. Assistimos à
evolução do trabalho até ao dia de apresentação pública.
(Flashforward para 2021: Teresa Silva, com Sara Anjo, apresenta
Oráculo em Serralves e um objeto-audiovisual a partir dessa mesma peça no Palco
Virtual da BOL)
EPISÓDIO #5 -
SÃO CASTRO E ANTÓNIO M CABRITA
É um olhar sobre o processo de elaboração do espetáculo Rule of Thirds,
desta dupla de coreógrafos, diretores artísticos da Companhia Paulo Ribeiro, no
Teatro Viriato, em Viseu. Testemunhamos as inquietações, olhamos o esforço e a
dedicação diários colocados no desenvolvimento da criação. Num registo de grande
proximidade com os criadores e os dois bailarinos que os acompanham, este
episódio percorre as interrogações na procura de uma obra perfeita tendo como
ponto de partida o trabalho de Henri Cartier Bresson.
(Flashforward para 2021: São Castro e António M Cabrita apresentam Last
no Teatro Municipal Matosinhos Constatino Nery e no Palco Virtual da BOL)
EPISÓDIO #6 – CLÁUDIA
DIAS
Neste filme vivemos o quotidiano de criação de Cláudia Dias e acompanhamos o
seu envolvimento político, da Marcha do 1º de Maio ao Dia Internacional da
Mulher, numa contextualização do seu trabalho de forte pendor ativista e
político. E, ao mesmo tempo que a criação se consolida, com a passagem para o
palco do Teatro Maria Matos, em Lisboa, com a estreia e posteriores
apresentações, revisitamos obras anteriores, filmamos o seu projeto social com
crianças de escolas públicas e ouvimos as considerações de especialistas sobre
o seu trabalho.
(Flashforward para 2021: Cláudia Dias apresenta Quinta-Feira:
Abracadabra no Virtual da BOL)
EPISÓDIO #7 –
VICTOR HUGO PONTES
Sala de ensaio no Teatro do Campo Alegre, no Porto, Victor Hugo Pontes tenta
resolver a evolução da coreografia do próximo espetáculo. Os bailarinos colocam
questões, os ensaios demoram, as dúvidas surgem. Há a repetição incessante dos
movimentos até à exaustão, o apuramento da perfeição. Assistimos ao imenso
esforço de criação, numa total imersão artística. A equipa viaja para Lisboa. A
estreia aproxima-se, assim como a tensão e a necessidade de adaptação da
coreografia ao espaço do palco. Assistimos ao trabalho diário: dos movimentos,
à luz, à música, ao cenário. E, pelo meio, visitamos trabalhos anteriores.
(Flashforward para 2021: a última criação de Victor Hugo Pontes, Os
Três Irmãos, é apresentada no Rivoli e no Palco Virtual da BOL)
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Ficha técnica
Direção e texto
Paulo Mota
Dramaturgia e interpretação
André Pires e Paulo Mota
Cenografia
F. Ribeiro
Sonoplastia
André Pires
Desenho de luz
Cárin Geada
Figurinos e máscaras
Catarina Barros
Produção executiva
Bruno Moreira, Patrícia Gonçalves
Design gráfico
Paulo Mariz
Produção
Devagar